segunda-feira, julho 29, 2013

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domingo, março 17, 2013

domingo, março 03, 2013

domingo, maio 27, 2007

LINDA PRAIA





MACEIÓ-ALAGOAS



NESTE PARAÍSO PASSEI UNS BELOS DIAS ENCANTADO COM A BELESA DO MAR E SEU CLIMA.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

sábado, fevereiro 03, 2007

MEDALHA



Na sequência à minha postagem anterior, quero reportar apenas aqui mais uma peripécia sobre as minhas buscas de peças raras e de colecção em Angola.

De uma das inúmeras idas em sua busca por terrenos intransitáveis por qualquer pessoa, que tivesse o mínimo amor pela sua viatura, mas no forte desejo de encontrar algo que valesse a pena adquirir, eis-me chegado a um Kimbo, já não me lembro exactamente do seu local, acompanhado pela minha mulher e meus filhos.

Chegados ao local e depois de conversar com a autoridade , o "SOBA", enquanto esperávamos que se reunisse a população local, vi que não muito longe onde nos encontrávamos estavam umas crianças a jogar a uma espécie de "Malha", tentando acertar nuns pausitos com uns objectos metálicos, os meus filhos foram logo para lá e eu, por curiosidade também fui. Constatei pelo seu brilho, que um dos rapazes atirava algo que me chamou a atenção, acerquei-me e pedi-lhe para ver o que ele tinha na mão. Qual o meu espanto verifico que se tratava de uma medalha bonita em prata, comemorativa de uma feira agrícola realizada na cidade de Luanda em 1923. Perguntei-lhe onde a tinha conseguido e ele disse-me que a tinha encontrado no mato, claro que não acreditei e tentei logo ali ver se ele estava interessado em vender. Respondeu-me que não, mas depois de várias insistências e dos outros rapazes o incitarem a vender lá chegamos a um acordo e consegui comprar.

Chegados a casa, tive o cuidado de a limpar bem, porque havia partes que pela oxidação da prata já não se conseguiam ver e foi assim que consegui a minha primeira medalha, que muita estima tenho não só por ser a primeira mas pela sua história e que conseguiu cá chegar depois de muitas peripécias passadas.

Ficará para um dos meus filhos, um dia, para se lembrarem dos bons momentos passados por terras de África, que de certo não esquecerão.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

COLECÇÕES


Fui mordido pelo "bicho" do coleccionismo, desde muito pequeno.
Isso fez que tivesse passado bons tempos e vivências inesquecíveis, quer durante as férias, quer aos fins de semana. A busca de moedas raras e notas antigas tornou-se para mim uma obsessão. Onde quer que fosse, perguntava sempre aos comerciantes e à população indígena se tinham algo para vender. Não me esquecerei jamais dos fins de semana que acompanhado de minha mulher e dos filhos pequenos lá íamos todos à procura de algo para comprar e orientado pelas cartas militares, metia-me por picadas e a maior parte das vezes por caminhos pedestres assinalados nas cartas para os KIMBOS ou SANZALAS, como eram conhecidos os aglomerados das populações indígenas. Bons carros os daquela época! Levava sempre um saco cheio de moedas que circulavam na altura para a compra.
Quando chegava aos locais assinalados, perguntava sempre primeiro pelo "SÓBA", nome por que eram conhecidos os chefes tribais e depois de apresentados, pedia-lhe que mandasse perguntar aos seus súbditos se tinham coisas antigas para vender. Era sempre bem recebido por eles que ficavam admirados por verem como eu tinha conseguido de carro chegar onde se encontravam. As crianças eram sempre as primeiras a aparecer e depois de saberem o que queria, iam de casa em casa, perguntar se alguém tinha algo para vender, não tardava muito que aparecessem várias pessoas sempre com algo na mão. A maior parte das coisas que traziam não interessavam, mas às vezes lá traziam umas moedas antigas, que os comerciantes da zona já não aceitavam nas compras, assim como notas muito velhas e rotas.
Dessas andanças, aventuras que os meus filhos ainda hoje não esquecem e que perdurarão neles e em mim para todo o sempre, ficaram retidas na minha memória dois episódios que jamais olvidarei. Uma das vezes fomos, com mais um casal amigo, fazer um picnic à ILHA DOS AMORES, local encantador e depois do almoço, enquanto faziam a digestão para depois irem para o rio tomar uma banhoca eu, movido por aquele célebre "bichinho" e observando a carta militar onde nos encontrávamos, verifiquei que não muitos quilómetros do local onde estávamos havia um Kimbo e resolvi ir até ao local, através de um carreiro, assim designávamos os caminhos pedestres. Depois de muito andar cheguei a um ponto em que não consegui avançar mais, devido à vegetação, mas avistava o Kimbo na encosta de uma elevação. Dava para ver as crianças brincando no terreiro frente às palhotas. Buzinei o quanto pude até que vieram ao meu encontro várias pessoas adultas e crianças também. Depois de lhes dizer ao que ia, um deles que estava já com uns copitos a mais e mal se podia conter de pé, disse-me que tinha em casa um saco cheio de moedas antigas, o que foi logo ali alvo de chacota por parte dos outros e eu, sinceramente tambem não liguei muito devido ao seu estado. Conversa daqui, conversa dali, despediram-se e só ficou comigo o que afirmava que tinha as moedas. Depois de conseguir fazer a inversão de marcha para regressar o indivíduo das moedas, colocou-se frente ao carro não me deixando avançar, saí do carro e ele disse-me que esperasse um pouco que ia a casa e voltava depressa, para eu esperar que não me havia de arrepender. Bem, com tanto palavreado acabou por me convencer a esperar e lá partiu. Pensei, "perdido por um perdido por mil". Liguei o rádio e fiquei ouvindo música e de vez em quando olhava para o relógio, já estava a ficar desesperado com a demora, até que o vi vir trazendo algo na mão. Chegado ao pé de mim, disse-me "ainda bem que esperaste" e colocou sobre o carro o saco e abrindo-o, qual o meu espanto, verifiquei que continha uma boa dezena de moedas de prata da monarquia, mais precisamente moedas de D.PedroV. Fiquei abismado e receoso de não ter comigo Escudos suficientes para lhe pagar. Perguntei quanto queria por aquilo tudo ao que respondeu "quanto tens?". Fui ao porta bagagem e tirei o saco cheio de moedas e mostrando depois de aberto o conteúdo, ele, sem pestanejar disse " negócio fechado". Pegou no saco que pesava ai umas vinte vezes mais do que o dele e despediu-se à pressa, dizendo que ia ao comerciante mais perto beber uns copitos.
Depois de observar bem as moedas mal podia acreditar que naquele confim do mundo pudesse jamais existir um património daqueles e como tinham ido ali parar. Confesso que nessa noite nem dormi direito só a pensar o quanto tinha aumentado a colecção.
Outro caso, foi que chegado a um Kimbo e depois das perguntas regulamentares, apareceu um indivíduo ainda novo com quatro notas iguais às representadas acima, dobradas mas em bom estado. Comprei-as claro e só me pergunto como é que fui achar estes "tesouros" naquele fim do mundo.
Dá para esquecer?????????

terça-feira, janeiro 09, 2007

ARMAS DE FOGO

A

Este é um tema que sempre me apaixonou. Desde muito pequeno, talvez com apenas uns oito anos de idade, tive a minha primeira experiência com armas.
Já não me lembro bem como tudo começou, mas sei que foi com uma simples pressão de ar no quintal da casa dos meus pais, que, pintando um alvo num papel e pregando-o numa tábua de madeira que tudo se iniciou.
Sem saber bem como se afinava a mira, muitos chumbos gastei até que por fim, após ter gasto não sei quantas latas , lá dei com aquilo. Ainda hoje sinto o cheiro do fumo que saía do cano da arma.
Tempos depois, no Colégio onde estudava, com aquelas trocas e baldrocas que se faziam, consegui trocar com um amigo uns quantos livros de banda desenhada por uma "flober" já velha lembro-me bem que sempre que disparava , a pólvora dos cartuchos me saltava para as pestanas queimando-as. Sorte tive em não me ter rebentado na cara antes de a despachar a um vizinho meu que me disse que conhecia alguém que a conseguia arranjar.
Uns anitos depois lá consegui que o meu pai me desse autorização para poder levar a sua caçadeira e ai começaram as aventuras nunca esquecidas de uns tempos vividos intensamente, porque tudo era uma enorme aventura.
Saía ainda noite de casa da qual não tinha conseguido pregar olho com receio de não acordar a horas, passava-a a olhar as estrelas e a andar de um lado para o outro do quarto a ver os minutos e as horas passarem muito devagar. Finalmente, chegado o momento pegava na minha bicicleta, numa bucha, cartucheira e caçadeira ao ombro, lá ia eu atravessando a cidade com as luzes ainda acessas e só começava a clarear depois de passar pelas últimas casas da cidade.
Nos dias com sorte lá conseguia trazer, um coelhito, uma perdiz, umas rolitas, coitados dos bichos, que desprevenidos se deixavam aproximar.
Claro que a minha paixão pelas armas nunca mais teve fim.
Mais tarde comprei a minha própria caçadeira, encomendada por catálogo da fábrica, (que luxo), depois as 22 longo, (tive várias), a 365 magnum, etc.,etc.

Bem, tudo isto para dizer que de todo este iniciar adveio o meu gosto pelo tiro aos pratos, aos pombos (pouco), porque me custava muito vê-los matar , pelos torneios de tiro e tiro com armas de guerra, que adorava participar.

Fiz parte de um grupo de amigos em que não faltavamos a nenhum torneio de tiro onde quer que ele se realizasse e traziamos sempre para casa os dois ou terceiros prémios com armas de guerra. Bons tempos de camaradagem, que nos uniu a tal ponto que mais tarde nos metemos numa aventura da qual, um dia talvez venha a contar, pois extensa é ela.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

NATAL

Cada Natal que se aproxima fico cada vez mais triste e enraivecido por ver cada vez mais cinismo, egoísmo e tudo terminado em ismo.
Vejo famílias desmembradas, cada vez mais pobreza, uma azáfama às compras, as grandes superfícies comerciais apinhadas de gente acompanhadas de crianças, tudo compram ou querem comprar, a maior parte deles, sem o poderem fazer, empenhando-se,só para satisfazer os seus mal educados filhos, netos, afilhados, etc.
Mas a parte mais importante deste espírito natalício, quanto a mim , fica esquecido.
Quantas pessoas a necessitarem de todo o tipo de apoio, mas esses, como são pobres, ninguém se lembra deles.
Que injustiça meu Deus!!!!!!!!
A Igreja Católica o que faz de positivo nesta quadra? Palavras bonitas ditas pelos seus representantes, quer no Vaticano quer no púlpito das Igrejas por todo o mundo cristão de que valem? E na prática?
Desculpem-me os católicos, os papa hóstias e os beatos que vão todos os dias à missa e às igrejas, batendo com as mãos nos peitos em sinal de arrependimento e abraçando-se uns aos outros lá dentro, porque o não fazem depois cá fora?
Será que eles estão convencidos que Deus só está dentro daquelas paredes que se dizem santas? Que julgam eles que ganham com isso? Santa ignorância, aproveitada por quem se aproveita dela.
É caso para dizer "O'DEUS VEM CÁ ABAIXO VER ISTO"

Ou o espírito de Natal é praticado todos os dias da nossa existência ou então só vai servir para os grandes comerciantes venderem os seus produtos e para os que se servem
da ignorância das mentes mais atrasadas.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

TCHAMUTETE

Na sequência da minha postagem anterior, junto mais uma foto que cá veio parar e que mostra a equipe de agrimensores e o desenhador, que começaram a árdua tarefa do levantamento topográfico, triangulação geodésica, demarcação, etc., para o começo da extracção do minério de ferro.
Ilustra também uma das primeiras construções, onde habitávamos, mandadas fazer pela C.M.L.

domingo, dezembro 10, 2006

TCHAMUTETE

Foto tirada do cimo do morro do Tchamutete- Cassinga.
Lá bem em baixo estava localizado o nosso acampamento e o local de extracção do célebre minério de ferro, ( um dos mais ricos do Mundo ), porque na sua composição ia uma percentagem de ouro que os japoneses, na sua terra, para onde era exportado o separavam.
Coube-me o privilégio de ser um dos que pertenceu à primeira leva de técnicos que foram fazer com que a mina do Tchamutete, começasse a laborar. Foram sem dúvida tempos difíceis e de muito trabalho, porque nada mais havia a fazer num local tão longínquo, desabitado e inóspito.
Trabalhava-se quase de sol a sol, durante os dias da semana, excepto, sábados e domingos que tínhamos folga e que a Companhia nos cedia um meio de transporte para irmos para onde nos aprouvesse, desde que estivessemos a na segunda-feira no horário do costume.
Do que mais saudades tenho e guardo foram esses fins de semana que aproveitava para uma ida à África do Sul, actual, Namíbia, por estradas lamacentas, onde Km sim Km não, se enterrava o Jeep. Acontecia muitas vezes cruzar-me no caminho de ida com a carreira de passageiros que ia para Pereira de Eça e encontrá-la no regresso sem ter chegado ao destino.
Naquele tempo tudo ainda era primitivo e tudo tinha uma sensação de mistério que inebriava e emocionava.
Numa dessas andanças andei pelo mato fora e fui dar a uma povoação indígena em que as crianças e mulheres fugiam porque nunca tinham visto um branco nem tão pouco um Jeep. Bons tempos aqueles e sobre os quais muito há que contar. Até à próxima. Caso estas linhas sejam lidas por alguém que lá estivesse comigo, como seria bom dialogar com essa pessoa, assim o espero.

sábado, dezembro 02, 2006

PESCARIA


Sou um daqueles felizardos que pescou várias vezes levando apenas uma cana feita de um qualquer pau, com mais ou menos metro e meio e que tinha bem amarrada numa das extremidades um fio de nylon e na outra ponta do fio um pequeno e mal amanhado anzol.
Nunca tive gosto pela pesca, mas desafiado pelo meu melhor amigo ai ia eu!!!
Chegados a um pequeno charco, que não tinha mais que 50 metros de diâmetro e que só enchia com a água das chuvas, o meu amigo disse-me "imita o que vou fazer" e, armado com o mesmo instrumento que o meu, lançou o anzol à agua e mal ele caia, levantava rápido a cana e lá vinha um pequeno peixe agarrado ao anzol. Atónico fiquei, mas resolvi tentar a minha sorte e ao fim da terceira tentativa pescava tanto como ele.

O charco ficava não muito longe da casa de residência de seus pais, para onde ia de vez em quando passar uns dias, situada perto do rio Queve onde eu adorava passar nem que fosse apenas um fim de semana.

Era um local cheio de magia e encanto. À noite do mesmo charco vinha um coaxar tão ruidoso que ficou gravado para sempre nos meus ouvidos e que servia para embalar o nosso adormecer.

Que bela vivência! Kaenge era o nome do local algures por aquelas terras de magia e encanto de Angola.

domingo, setembro 03, 2006

Leba

obras eternas


Como esta existem actualmente obras de grande envergadura que enobrecem o saber dos portugueses por terras do além mar, que ficam a perpetuar aqueles que amavam uma terra selvagem e que faziam dela a sua terra natal.
Será que a geração actual de Angolanos saberá dar continuidade ou ao menos conservar as deixadas?
 
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